Adam Smith
CURIOSIDADE:
Adam Smith – considerado o formulador da teoria econômica, nasceu em 1723, em Kirkcaldy, na Escócia e faleceu em 1790. Seu livro A Riqueza das Nações pode ser considerado como a origem do estudo da Economia. Nesta obra, ele ressaltou que uma divisão apropriada da mão de obra pela sociedade, com cada pessoa se aprimorando naquilo que sabe fazer melhor, seria a melhor maneira de aumentar a produtividade e a riqueza de uma nação.
Em meio a todos os escritos apregoados a época, A riqueza das nações, de Adam Smith, é o que anuncia melhor a novo tipo de empresa ou modo do trabalho, Adam Smith defendia a Teoria de que o trabalho deveria ser subdividido em tantas tarefas simples quanto fosse possível, e que estas deveriam, por sua vez, ser distribuídas por outros tantos funcionários, de forma tal que cada um deles se tornasse um verdadeiro especialista na sua área, ele acreditava que com estas divisões e segmentações de cargos e funções, empregadas aos operários perante suas tarefas, permitiriam a obtenção de níveis de produtividade nunca antes alcançados.
Em sua experiência mais famosa em relação à produtividade ele usou uma fábrica de alfinetes, para exemplificar sua tese, note que segundo sua teoria se um único operário trabalha-se onde não existisse uma divisão de trabalho, dificilmente conseguiria fabricar vinte alfinetes por hora. Mas, se a fabrica estivesse organizada ou separada em diversas áreas para realizar as tarefas por volta de 18 operações, e se cada tarefa fosse executada por uma pessoa diferente, então seria possível fabricar centenas, ou até mesmo milhares, de alfinetes por cada operário, a cada hora trabalhada.
Esses inícios de separação de tarefas e divisão de atividades do trabalho foram primeiramente pensados e desenvolvidos para a atividade industrial. Mais tarde, foram inseridas estas repartições nas atividades administrativas e adaptadas para empresas de serviços, como bancos escritórios e seguradoras.
Podemos sintetizar seus pensamentos deste modo.
Um funcionário que realiza uma única tarefa rapidamente adquire maior velocidade que aquele que desempenha várias tarefas.
Neste novo modelo de trabalhos podemos economizar tempo, pois não ficamos pulando de uma tarefa para outra.
Existe um aumento produtividade do trabalho quando são usadas maquinas, pois elas padronizam a operação, permitindo que cada pessoa que faça o trabalho produza igual ao que previamente era feito por várias outras.
Como efeito das separações de funções do trabalho sugeridas por Adam Smith tivemos a concentração de trabalhadores em grandes centros produtivos, voltados à realização de operações semelhantes e, simultâneas, a organização dos distintos centros produtivos ao longo de certa cadeia de produção. Gerou trabalhadores que não tinham noção de todo processo produtivo, porque se tornaram especialistas numa única tarefa ou área da empresa. Devido a este efeito, tornava-se cada vez mais indispensável controlar as atividades especializadas, porque qualquer erro de operação poderia ter consequências impensadas nas tarefas subsequentes e nos produtos e resultados. Para que estes métodos fossem realizados com menor possibilidade de erros foram criados e desenvolvidos novos cargos, os chamados cargos de liderança: encarregados, coordenadores ligados aos diversos centros produtivos. Para auxiliar nos processos foram desenvolvidas algumas ferramentas de controle chamadas também procedimentos padrão ou formal documentado, para explicar e mostrar detalhadamente como precisariam ser executadas todas as atividades envolvidas no trabalho.